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Mostrando postagens de abril, 2014

Bem vindos!

Blog novo pra acompanhar uma nova jornada. Não sei como serão as coisas daqui por diante, vou escrever sempre que puder, espero que possa manter uma boa rotina de postagens. Vamos descobrir juntos o que a vida nos reserva do lado de cá do oceano. Se Deus quiser será provisório, 4 anos aqui e depois disso pretendemos voltar à Alemanha. Sejam muito bem vindos e a vida segue...

dia de adeus

Não estou mais conseguindo conciliar as coisas, até tenho vontade de vir mais aqui, mas sei que não vai dar mais muito tempo. Não consigo dar a atencao necessária ao pequeno que parece estar sentindo que algo não está como deveria, não tenho mais a menor paciência de cozinhar, ando recorrendo à comidas prontas, que eu detesto, mas que é o único jeito com a zona que está a vida e a cozinha nos últimos dias. Tá tudo meio encaixotado, meio largado por tudo, não conseguimos nos livrar das coisas que temos, nem de graça o pessoal está querendo, ainda tem que pintar o apartamento, e não compramos nem as tintas ainda... tá difícil aqui... Tenho chorado horrores e não sei o que vai ser daqui pra frente. Essa incerteza toda está me mantando,  estar saindo daqui pra ir pra lugar nenhum piora ainda mais as coisas, ficar morando de favor na casa dos outros, fazendo ponte aérea entre as casas dos pais não é nada animador, é inclusive desesperador... Enfim... Está chegando o dia de deixar a Alema

Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você!

Esse é definitivamente o lema da minha vida, e sei que para muitos é difícil aceitar isso. Mas eu penso assim: odeio me intrometer na vida alheia, não acho que eu saiba viver melhor do que ninguém, não acho que as minhas escolhas são as melhores ou as mais certas, estou fazendo o meu melhor do jeito que eu acho certo. E uma coisa que não acho nada certa é tentar dizer aos outros como eles deveriam levar a vida. E por pensar assim, espero que as pessoas me deixem ter a minha liberdade de escolher viver do jeito que vivo. Infelizmente esse meu jeito de pensar me faz ser taxada de muito reservada, dizem que não gosto de interagir com as pessoas, que sou muito quieta e tal e coisa... Na minha cabeça a única coisa que estou fazendo é não dar palpite onde não fui chamada sabe, assim como eu gostaria que não dessem palpites na minha vida a não ser que eu pedisse. Mas não... é exatamente o contrário que acontece... 

respondendo as 11 perguntas feitas pela Marcela

1) O que mais te agrada em você? Normalmente me agrada meu jeito de vestir e de decorar minha casa. Adoooro ser diferente. Nem sempre estou inspirada pra me vestir do jeito que gosto, também porque é difícil encontrar por aí roupas que reflitam meu estilo, que não segue um padrão, mas definitivamente gosto de algumas combinações que eu faço. 2) Qual filme você assiste quando está triste e quer se animar? Não sei se tenho um filme com esse fim. Na realidade quando estou triste costumo é colocar músicas melancólicas e ver filmes do mesmo tipo também... Meio estranho, eu sei... Mas acho que um seriado que gosto de ver sempre, inclusive quando me sinto meio deprê, é com certeza Gilmore Girls, adoooooro! 3) Se você tivesse que vestir somente uma roupa pelo resto da vida, qual seria? Vestidos, com certeza, e de preferência bem rodados, longos e coloridos! 4) O que te inspira? Vix, difícil... Inspiração sempre me faz pensar em artesanato, aí poderia dizer que a natureza m

Cabine para quem viaja com criança pequena

Voltando da nossa última viagem, tivemos a feliz surpresa de termos reservado, meio sem querer uma cabine especial para quem viaja com crianças que existem nos trens (não todos, mas em especial ICE's e IC's). Nós frequentemente reservamos acentos nas viagens, principalmente em trechos e dias que sabemos que os trens tem a tendência de estarem mais lotados, ainda mais agora com uma criança, é sempre bom garantir. Porém, até aquele dia não sabia da existência dessa cabine especial. Ela pode ser usado por pais com crianças de até 3 anos de idade. Tem mais espaço, ao lado da cabine tem espaço pra carrinho de bebê (pros que usam), tem acentos a menos pra que a criança possa brincar durante a viagem e também ajuda a ser mais silencioso se os pequenos resolverem dormir e também evita olhares desagradáveis quando eles resolver abrir o berreiro (pode acontecer né? Mas nem todo mundo é compreensivo). Enfim, foi uma feliz descoberta, e deixo aqui a dica para papais viajantes, quando viaj

Fim do inverno que nunca veio

Pois é gente, esse ano, nada de inverno por aqui. Pra não dizer que não teve, tivemos 1 semana de temperaturas abaixo do 0°C, mas foi só. Achei que o Leopold ia conhecer neve de verdade, que ia deixar ele botar a mão naquela coisa gelada, mas que nada, nosso último inverno por aqui foi mais parecido com inverno brasileiro mesmo, triste (pra nós), mas enfim... coisas dessa vida... Pelo menos estamos aproveitando pra curtir a virada da estação, que essa eu achei que não veria mais. Com os dias super amenos que andam fazendo por aqui está sendo bem bom curtir esse início de primavera, que já começou bem antes do marcado no calendário. E obviamente aproveitamos os dias de temperaturas perto dos 20°C pra sair, caminhar, respirar um ar puro e curtir o sol... início do mês em Ahrensburg no dia seguinte em Ratzeburg Dom em Ratzeburg primeiras florzinhas de primavera pássaro Ratzeburg com o Dom ao longe primavera no Planten un Blomen em Hamburg mais uma mais

de saco cheio

A menos de 1 mês pra nossa volta ao Brasil estou de saco cheio só de pensar... Muitas caixas empacotadas, a casa parecendo uma zona de guerra, mas o que mais me anda tirando do sério são os comentários que preciso ouvir/ler, na real, já desde que nos mudamos pra cá. De como vai ser bom a gente voltar, de como o Brasil não é tão ruim assim, de que a gente é muito ingrato ficando triste por ter que voltar... Porque é tão difícil se colocar no lugar da gente e entender o que estamos passando? Porque é tão difícil um pouco de empatia por parte dos familiares?? Tá, vai ser bom rever todo mundo, claro, nunca disse que não. Mas já não aguento mais me cobrarem a estar feliz por isso. Fico louca só de pensar em ter que passar sabe Deus quanto tempo na casa dos outros, e por mais que a parada mais fixa seja na casa dos meus pais, ainda assim, não é mais a minha casa, sabe, não é mais a casa da minha família, do Lukas, Leopold e eu... E daí ainda tem essa mania de querer dizer como é que eu devo