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Mostrando postagens de junho, 2013

Conhecendo o hospital

Essa semana fomos conhecer o hospital onde o bebê vai nascer. Ele fica há uns 15 minutos caminhando aqui de casa, é aquele que comentei brevemente nesse post aqui , ao ladinho do Meyerspark. Saímos de lá super otimistas e empolgados com o jeito que as coisas acontecem por aqui. Aquela história de médico recomendando cesária, pelo menos no discurso do hospital, não existe! Em todas as vezes que ela foi mencionada o médico reafirmava: "só em casos de extrema necessidade". Aqui as coisas acontecem o mais " al natural " possível, e que alívio que isso me dá. Nem mesmo a tal da epidural (PDA), ela só é recomendada em casos extremos, SE a mulher fizer muita questão. E os meios de alívio da dor são tratados de maneira mais "alternativa", com homeopatia e acupuntura, por exemplo. Os quartos onde o bebê vem ao mundo são realmente quartos, e individuais, lá dentro só a mulher com marido e/ou outro acompanhante e vez ou outra a Hebamme (enfermeira/parteira). Nada d

Conhecendo Hamburg - parte I

Quando estivemos em Dresden, conversando com a Ana, falamos sobre muitas coisas, e claro que surgiram comentários sobre as cidades em que vivemos e tal. No fim acho que acabamos assustando ela, dizendo que Hamburg nem é tão legal assim... ehhehhe... Sabe como é né, nós dois aqui somos apaixonados por cidadezinhas pequenas, simpáticas e bonitinhas, aquelas que aparecem nos filmes de contos de fadas, e quanto viemos pra Alemanha viemos parar numa cidade grande, que nada tem a ver com o que nós imaginávamos ou gostaríamos de morar. Mas vejam bem, que vou me redimir e mostrar pra Ana e pra vocês todos que me acompanham como vale a pena conhecer Hamburg, é uma cidade sim, bem diferente das "tradicionais" cidades alemãs e acho que é isso que a torna especial. Sempre comparo Hamburg com Berlin, não no sentido de serem parecidas, mas exatamente por serem tão diferentes das outras cidades que se tornam únicas, especiais! veleiros no Alster (2010) Hoje vou fazer um breve apanh

O valor da palavra

Essa semana recebemos uma das fraldas de pano do baby com um botão quebrado. E aí? O que fazer?! Procurar o e-mail da loja que enviou e escrever reclamando, claro. E lá fui eu colocar em prática a parte mais chata das aulas de alemão: as cartas. Me viro bem com o alemão, mas o tal do escrever sempre odiei (em português já odiava aulas de redação imagina então em alemão! Ironicamente hoje eu escrevo um blog, mas enfim...). Hoje então criei vergonha na cara e escrevi pra loja. Em menos de 2 horas já me responderam pedindo milhões de desculpas pelo inconveniente e dizendo que irão enviar uma nova o mais rápido possível. Simples assim! Não precisei tirar fotos pra comprovar o que estava dizendo, não vou precisar mandar a fralda com defeito de volta pra loja e se duvidar a nova já chega amanhã de manhã com o carteiro. A vida pode sim ser simples e a palavra das pessoas em alguns lugares ainda vale alguma coisa!

Baby stuff

Logo que passaram aqueles primeiros eternos enjôos da gravidez me pus a fazer coisinhas pro meu bebê. Apesar de nunca ter feito coisas do tipo, procurei vídeos no youtube e assim numa tarde fiz os primeiros sapatinhos. Alguns dias depois, também fiz um toca, já que tinha sobrado bastante linha. Até consegui fazer mais um par de sapatinhos pra uma outra amiga grávida que fomos visitar lá em março, os dela são azuiszinhos, do mesmo modelo, só esqueci de tirar fotos. Mas aqui ficam então registrados os primeiros mimos feito pela mamãe pro novo filhote!

A dependência do carro

Já moro aqui há quase 3 anos agora e uma coisa com a qual muita gente ainda se admira no Brasil é como a gente consegue se virar sem carro?! hahahha Já ouvi muitas vezes essa pergunta e pra mim ela é tão rizível que sempre me põem a pensar em como brasileiro é dependente de carro. Claro que eu entendo perfeitamente que o transporte público por lá é uma droga, viajar de ônibus pode ser uma odisséia e muitas cidades ficam longe de tudo e de todos, sem falar nas pessoas que moram no campo. Mas tomemos o exemplo de uma cidade como Hamburg, que tem assim uma população do tamanho de Curitiba aproximadamente. Eu digo sempre, com todas as letras pra quem vem pra cá e quer saber como se locomover na cidade: "trem". Isso pra gente aqui é tão óbvio, tão simples, tão banal não é verdade? Eu entendo perfeitamente que o sonho de muitos (homens especialmente) é vir pra Alemanha, alugar um carro pra poder correr nas Autobahns... ahhh sim, todos que vieram pra cá tinham esse sonho, meu pai,

11 coisas sobre mim

Semana passada a Marcela  me indicou para escrever 11 fatos sobre mim. Acho que ano passado também já tinha sido indicada para alguma brincadeira do mesmo tipo, mas acabei esquecendo de fazer a postagem. Dessa vez vou fazer logo pra não esquecer de novo! 1. Sou uma pessoa tímida e consequentemente quieta quando entre pessoas, mas isso não quer de maneira nenhuma dizer que sou boba ou não tenho vontade própria, pelo contrário. Minhas mente é um turbilhão de idéias e opiniões, em sua grande maioria contrários a tudo que está sendo dito na roda de conversa, mas não me arrisco a dizer o que estou pensando, primeiro por preguiça e segundo porque se eu disser, muito provavelmente vou acabar machucando alguém porque não tenho muito "tato" com pessoas. 2. Amo, adoro ficar sozinha. É um dos meus passatempos favoritos. Quando nos mudamos pra Alemanha uma galera achou que eu ia entrar em depressão porque ia passar muito tempo sozinha em casa. Cobraram meu marido absurdamente di